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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sementes

Nossa mente é um solo fértil... fértil até demais. É um problema quando qualquer semente que ali chega, brota e se transforma em uma planta imensa, com galhos e folhas que a outros tocam. O problema não é crescer, nem tocar os outros. Mas sim, quando deixamos crescer o que não deve e sem nem percebermos machucamos os outros com os espinhos de nossas árvores surgidas de sementes de raiva, medo, sede, ignorância...
 Nós não escolhemos as sementes que caem em nosso território, mas escolhemos quais regamos e nutrimos. Assim, por um descuido, podemos passar dias nutrindo uma semente de raiva, sem perceber, até que ela venha a atingir quem mais amamos. Se não percebermos isso, nosso sofrer e o dos ao nosso redor vão continuar.
 Mas se olharmos com atenção podemos limpar o pátio, podar o que não queremos ali, sabendo que suas sementes sempre voltarão. Mas uma vez que conhecemos seus males, cuidaremos para que não cresçam. Temos muitas sementes, precisamos conhecê-las, para que possamos escolher quais nutrir para formar um belo jardim cheio de flores, aromas e texturas que tragam o bem e a beleza para a vida de quem cruzar por ele. Seja para aqueles que apenas passam, como para aqueles que ficam por um longo tempo e até residem no mesmo espaço.
 Conhecendo as sementes não teríamos tanta surpresa com o que o nosso pátio está se tornando, nem o de nossos visinhos. Saberíamos ver com antecedência onde se localizam as plantas que podem causar sofrimento. E como sabemos que em um lugar ou outro elas vão crescer, afinal a natureza é assim, temos que estar preparados para lidar com seus galhos com a proteção adequada.
Mas o caminho não é prestando tanta atenção ao que não queremos crescendo, temos que regar e nutrir as sementes positivas de amor, compaixão... Para que estas ocupem muito espaço e criem mais sementes e mudas... E como na natureza, o espaço ocupado por uma planta não deixa outra crescer ali.
 É assim que cuidamos do nosso terreno!